sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

Notificação de Operação Fiscal via Domicílio Eletrônico do Contribuinte - DEC


Notificação de Operação Fiscal via Domicílio Eletrônico do Contribuinte - DEC
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NOTA PLANIZZA O MESMO PROCEDIMENTO DEVE SER HÁBITO, TAMBÉM NO E-CAC E QUEM TEM INSCRIÇÃO ESTADUAL O DEC ESTADUAL

https://ssl.gstatic.com/ui/v1/icons/mail/profile_mask2.pngComo amplamente temos divulgado desde 2012, com a implantação do Domicílio Eletrônico do Contribuinte – DEC, a Prefeitura de São Paulo vem se comunicando com os Contribuintes através dessa ferramenta, com o envio de Avisos e Notificaçõessendo que estas últimas tem efeito jurídico de ciência e contagem de prazo para eventual defesa, independentemente da visualização ou não por parte do Contribuinte.

A Prefeitura de São Paulo está Notificando alguns Contribuintes para que seja preenchido, obrigatoriamente, o Formulário de Informação Cadastral – Operação Fiscal  diretamente no site da prefeitura, em que solicita informações cadastrais e dados sócio-econômicos, como por exemplo, dados dos sócios, faturamento, número de funcionários, entre outros.

Portanto, recomendamos ao Prezado Cliente não deixar de acessar o DEC com a mesma habitualidade com que faz com relação aos Bancos (no mínimo semanalmente), para verificar se recebeu a referida Notificação.

Importante observar que, a partir da ciência da Notificação, o contribuinte tem o prazo de 20 dias corridos para a prestação das informações, sob pena de aplicação de multa mínima de R$ 1.000,00, de acordo com o Inciso VIII do Art. 22 da Lei. N.º 13.701/2003.

Todos os dados para o preenchimento do Formulário de Informação Cadastral, mediante Certificação Digital ou Senha Web, estão de posse da sua Administração, de forma que é possível o seu preenchimento de forma prática, no prazo estabelecido.

Caso o Prezado Cliente tenha interesse em transferir a responsabilidade pelo preenchimento do Formulário para o nosso Escritório, poderemos lhe enviar orçamento específico para essa finalidade, baseado nas horas técnicas necessárias para a sua execução, tendo em vista que esse trabalho não faz parte do rol dos serviços previstos em nosso Contrato.

Em face da alta responsabilidade com relação ao assunto, solicitamos-lhe a gentileza de confirmar o recebimento deste e-mail, no sentido de que o Prezado Cliente está ciente do conteúdo desta mensagem, e as ações necessárias para o cumprimento de eventual Notificação.

Os Sócios do nosso Departamento Fiscal, como sempre, estão à sua disposição para esclarecer eventuais dúvidas.

Cordialmente,
Estaremos de férias coletivas no período de 23/12/2019 e retornaremos em 2/1/2020 as 9 h.



Feliz Natal e Ano Novo


quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

SIMPLES NACIONAL ATENÇÃO MÁXIMA


Prezados clientes ou não,

Conforme informado em e-mails anteriores, como a Receita Federal não permite mais que os contribuintes pelo Portal do Simples Nacional  analisem possíveis débitos, a Planizza solicita a todos clientes ou não que verifiquem através dos PORTAIS da Receita Federal, Estadual, Municipal, FGTS etc se não há débitos, pois existindo débitos sua empresa será desenquadrada automaticamente deste regime de tributação em 01/01/2020. 
Fiquem atentos e se detectarem débitos pagar ou tentar parcelamento.

Dúvidas falar com Célia,Isabel, Thamires ou Emerson pelos e-mails:





Att,

Planizza.



segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

débitos PGFN parcelamento com descontos


Sua empresa possui débitos federais Inscritos em Dívida Ativa?
De acordo com a MP nº 899/2019, débitos federais poderão ser negociados através da transação tributária em até 100 meses, com redução de até 70% do valor total dos créditos transacionados. Estas reduções ocorrem sobre as parcelas acessórias da dívida – juros, multas, encargos, não atinge o valor principal.
Confira algumas informações importantes divulgadas pela PGFN
MP nº 899/2019 – Contribuinte legal
Objetivos
viabilizar a superação da situação transitória de crise econômico-financeira do sujeito passivo, a fim de permitir a manutenção da fonte produtora e do emprego dos trabalhadores, promovendo, assim, a preservação da empresa, sua função social e o estímulo à atividade econômica;
assegurar fonte sustentável de recursos para execução de políticas públicas;
assegurar que a cobrança dos créditos inscritos em dívida ativa seja realizada de forma a equilibrar os interesses da União e dos contribuintes;
assegurar que a cobrança de créditos inscritos em dívida ativa seja realizada de forma menos gravosa para União e para os contribuintes;
assegurar aos contribuintes em dificuldades financeiras nova chance para retomada do cumprimento voluntário das obrigações tributárias correntes.
Quais benefícios podem ser obtidos?
1) Descontos de até 50% sobre o valor total da dívida, que podem chegar a 70% em caso de pessoa física, empresário individual, microempresa ou empresa de pequeno porte em recuperação judicial;
2) Parcelamento do débito em até 84 meses, que pode chegar a 100 meses na hipótese de pessoa física, empresário individual, microempresa ou empresa de pequeno porte em recuperação judicial;
3) Carência de até 180 dias para início do pagamento, no caso de empresas em processo de recuperação judicial;
4) Flexibilização das regras envolvendo prestação de garantias, penhora e alienação de bens;
5) Possibilidade de amortizar ou liquidar a dívida com precatórios federais próprios ou de terceiros.
O que acontece quando um débito é transacionado?
A cobrança do débito é suspensa enquanto perdurar o acordo. O devedor será excluído do Cadin, da Lista de Devedores, poderá voltar a obter certidão de regularidade fiscal, protestos extrajudiciais poderão ser cancelados e processos de execução fiscal serão suspensos ou poderão ser extintos.
De acordo com a PGFN, esse conjunto de medidas permite ao devedor retomar sua atividade produtiva normalmente.
Para dar publicidade a Portaria nº 11.956, confira Nota veiculada pela PGFN:
PGFN detalha portaria sobre a transação na cobrança da dívida ativa da União
Norma que disciplina as negociações previstas no Capítulo II da MP do Contribuinte Legal (MP nº 899/2019) foi apresentada à imprensa
Foi publicada no dia 29 deste mês (29/11) no Diário Oficial da União – DOU, a Portaria PGFN nº 11.956, de 27.11.2019, que regulamenta a transação tributária na cobrança da dívida ativa da União, prevista no Capítulo II da Medida Provisória nº 899/2019 (MP do Contribuinte Legal).
Os detalhes da regulamentação foram apresentados pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional – PGFN à imprensa, por meio de entrevista coletiva realizada no auditório do Ministério da Economia, em Brasília, com a participação do Procurador-Geral Adjunto de Gestão da Dívida Ativa da União e do FGTS, Cristiano Neuenschwander Lins de Morais, acompanhado da sua equipe (clique aqui para acessar a apresentação realizada na coletiva).
A transação da dívida ativa possibilita ao contribuinte que não cometeu fraudes e que possui débitos considerados irrecuperáveis, ou de difícil recuperação, regularizar sua situação fiscal perante a PGFN em condições diferenciadas.
A Portaria da PGFN prevê duas modalidades distintas de transações:
Tabela 3
O edital com a relação dos devedores que poderão negociar seus débitos por meio da transação por adesão deverá ser publicado na primeira semana de dezembro. As adesões serão realizadas pelos contribuintes pela internet, por meio da plataforma “Regularize”, após a publicação do edital.
Já na modalidade de transação individual, o contribuinte notificado pela Procuradoria, ou que verifique que a sua dívida atende os requisitos previstos na Portaria, deverá protocolar requerimento perante a unidade da PGFN de seu domicílio fiscal, acompanhado de Plano de Recuperação Fiscal.
Confira as obrigações de quem faz adesão à Transação Tributária

Deve se manter regular com FGTS etc

CUIDADO PARA NÃO SAIR REGIME SIMPLES NACIONAL E, 2020


Empresas têm até 30 dias após notificação para quitarem dívidas
Cerca de 738 mil micro e pequenas empresas inadimplentes com o Simples Nacional – regime tributário especial para pequenos negócios – começaram a receber notificações para regularizarem a situação. Após o conhecimento do termo, o contribuinte tem até 30 dias para impugnar a notificação ou quitar os débitos, sob pena de serem excluídas do Simples em 1º de janeiro de 2020.

Ao todo, foram notificadas 738.605 empresas que respondem por dívidas de R$ 21,5 bilhões. O processo de regularização deve ser feito por meio do Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte da Receita Federal (e-CAC) , requerendo certificado digital ou código de acesso. O devedor pode pagar à vista, abater parte da dívida com créditos tributários (recursos que a empresa tem direito a receber do Fisco) ou parcelar os débitos em até cinco anos com o pagamento de juros e multa.
Se a regularização ocorrer dentro do prazo, o contribuinte permanecerá no Simples Nacional no próximo ano. Segundo a Receita Federal, as principais irregularidades são falta de documentos, excesso de faturamento, débitos tributários, parcelamentos pendentes ou o exercício pela empresa de atividades não incluídas no Simples Nacional.
Periodicamente, a Receita verifica se as empresas estão de acordo com as condições de enquadramento no Simples Nacional. Quando o estabelecimento apresenta irregularidades, o órgão envia cartas com o aviso de exclusão.

NOTA PLANIZZA: Se antecipe e veja seus débitos, pois não existe mais o agendamento.

eSAT: Comércio varejista está obrigado manter equipamento reserva em SP


eSAT: Comércio varejista está obrigado manter equipamento reserva em SP

Por Jô Nascimentonov 28, 2019. Em SP o Comércio varejista está obrigado a manter equipamento SAT reserva ativo no estabelecimento para atender os casos de contingência    Sua empresa utiliza o eSAT? Como fica o registro das vendas se o equipamento SAT quebrar? Neste caso, o fisco paulista exige que o contribuinte usuário do eSAT mantenha no estabelecimento equipamento reserva ativo (art. 25 da Portaria CAT 147/2012)? Portanto, para atender os casos de contingência como quebra, o fisco exige que o contribuinte mantenha ativo no estabelecimento, equipamento SAT reserva. Para solucionar esta questão, a SEFAZ-SP publicou a Resposta à Solução de Consulta  20774/2019. Mas é possível utilizar outra solução para os casos de contingência? O contribuinte do ICMS na condição de varejista, obrigado à emissão do CF-e-SAT, e também credenciado à emissão de Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), ou de Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica (NFC-e), poderá, em substituição ao CF-e-SAT, optar pela emissão desses outros documentos. Com isto ficará dispensado de manter equipamento reserva no estabelecimento. Confira Ementa da Resposta à Solução de Consulta  20774/2019: ICMS – Obrigações acessórias – Emissão de Cupom Fiscal Eletrônico por meio do Sistema de Autenticação e Transmissão (CF-e-SAT) – Contingência – Necessidade de o contribuinte manter equipamento SAT de reserva. O estabelecimento obrigado à emissão do CF-e-SAT, e também credenciado à emissão de Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), ou de Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica (NFC-e), poderá, em substituição ao CF-e-SAT, optar pela emissão desses outros documentos. Desse modo, não precisará manter um segundo equipamento SAT de reserva ativado para eventual situação de contingência. Como registrar venda se faltar energia elétrica? Considerando que ficamos impossibilitados de emitir o eSAT, NFC-e e também a NF-e modelo 55? Na impossibilidade de emissão do CF-e-SAT por motivo de força maior ou caso fortuito, tal como falta de energia elétrica, o contribuinte poderá emitir Nota Fiscal de Venda a Consumidor, modelo 2, hipótese em que deverá anotar, no livro Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências, o motivo, a data da ocorrência e os números, inicial e final, dos documentos fiscais emitidos (Art. 26 da Portaria CAT 147/2012). Vale lembrar que a Nota Fiscal de Venda a Consumidor modelo 2, depois de emitida para ter validade deve ser registrada no Programa da Nota Fiscal Paulista, através do Registro Eletrônico de Documento Fiscal (REDF – Art. 2º da Portaria CAT 85/2007). Atenção: o contribuinte paulista não está autorizado a emitir a Nota Fiscal modelo 2 quando a impossibilidade de emissão do eSAT decorrer do fato de o equipamento SAT estar bloqueado ou inoperante ou de inobservância das disposições contidas  na Portaria CAT 147/2012 (§ 1º  do Art. 26). REDF – Dispensa Os Contribuintes que emitem Notas Fiscais Eletrônicas (NF-e), Nota Fiscais de Consumidor Eletrônica (NFC-e) e Cupom Fiscal eletrônico (CF-e-SAT) não devem realizar o registro eletrônico (REDF) na Secretaria da Fazenda desses documentos fiscais. O que é eSAT O equipamento SAT (Sistema Autenticador e Transmissor de Cupons Fiscais Eletrônicos) documenta, de forma eletrônica, as operações comerciais dos contribuintes varejistas do Estado de São Paulo, substituindo os equipamentos ECF (Emissor de Cupom Fiscal). O SAT gera e autentica os CF-e-SAT (Cupons Fiscais Eletrônicos) e os transmite automática e periodicamente, via internet, à Secretaria da Fazenda. Quem está obrigado a usar o eSAT – Regra Geral O contribuinte paulista na condição de comércio varejista, com receita anual superior a R$ 81 mil reais, deve usar o eSAT para registrar suas vendas. O comércio varejista paulista, que em 30 de junho de 2015 estava usando o Emissor de Cupom Fiscal deverá substituir pelo eSAT quando este ECF completar cinco anos de uso (lacração inicial). Exemplo para identificar quando o comércio varejista deve substituir o ECF pelo eSAT Lacração inicial do ECF: – 1º de dezembro de 2014 – equipamento deverá ser substituído pelo eSAT até 1º de dezembro de 2019. – 1º de janeiro de 2015 – equipamento deverá ser substituído pelo eSAT até 1º de janeiro de 2020.   Informações sobre o ECF Será que o ECF em uso na sua empresa já deveria ter sido substituído pelo eSAT? Atenção: os documentos fiscais emitidos através de equipamento não autorizado pelo fisco são considerados inidôneos. Para consultar informações sobre o ECF em uso, acesse o serviço do Posto Fiscal eletrônico com a senha de contribuinte ou contador. Evite multas Se a sua empresa está usando ECF indevidamente para registrar as suas vendas, regularize imediatamente, substituindo-o pelo eSAT e evite multas (art. 527 do RICMS/00).  

segunda-feira, 25 de novembro de 2019

PARCELAMENTO ICMS

Programa Especial de Parcelamento (PEP do ICMS) - Fatos Geradores até 31/05/2019
Data de publicação:19/11/2019
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO
O Governador do Estado de São Paulo, no uso de suas atribuições legais e tendo em vista o disposto no Convênio ICMS nº 152/19, instituiu o Programa Especial de Parcelamento (PEP do ICMS) por meio do Decreto nº 64.564/19, publicado no DOE-SP de 06/11/2019.
Resolução Conjunta SF/PGE nº 4/19, publicada no DOE-SP de 07/11/2019, disciplina os procedimentos administrativos necessários à liquidação de débitos fiscais do ICMS, nos termos do mencionado decreto.
A proposta prevê a possibilidade de liquidação de débitos fiscais decorrentes de fatos geradores ocorridos até 31/05/2019, em parcela única, com redução de 75% do valor atualizado das multas punitiva e moratória e 60% do valor dos juros incidentes sobre o imposto e sobre a multa punitiva, ou parceladamente, em até 60 parcelas mensais e consecutivas, com redução de 50% do valor atualizado das multas punitiva e moratória e 40% do valor dos juros incidentes sobre o imposto e sobre a multa punitiva.
A liquidação dos débitos fiscais nos termos do Decreto nº 64.564/19, estejam eles constituídos ou não, inscritos ou não na dívida ativa, aplica-se, inclusive, a determinados débitos de contribuintes sujeitos às normas do SIMPLES Nacional.
2. PROGRAMA ESPECIAL DE PARCELAMENTO (PEP DO ICMS)
O PEP do ICMS (Programa Especial de Parcelamento), dispensa o recolhimento, nos percentuais indicados a seguir, do valor dos juros e das multas punitivas e moratórias na liquidação de débitos fiscais relacionados com o ICM e com o ICMS decorrentes de fatos geradores ocorridos até 31/05/2019, inscritos ou não em dívida ativa, inclusive ajuizados, desde que o valor do débito, atualizado nos termos da legislação vigente, seja recolhido, em moeda corrente (art. 1º do Decreto nº 64.564/19):
I - em parcela única, com redução de 75% do valor atualizado das multas punitiva e moratória e de 60% do valor dos juros incidentes sobre o imposto e sobre a multa punitiva;
II - em até 60 parcelas mensais e consecutivas, com redução de 50% do valor atualizado das multas punitiva e moratória e 40% do valor dos juros incidentes sobre o imposto e sobre a multa punitiva, sendo que na liquidação em:
a) até 12 parcelas, incidirão acréscimos financeiros de 0,64% ao mês;
b) 13 a 30 parcelas, incidirão acréscimos financeiros de 0,80% ao mês;
c) 31 a 60 parcelas, incidirão acréscimos financeiros de 1% ao mês.
Para fins do parcelamento referido no inciso II, o valor de cada parcela não poderá ser inferior a R$ 500,00.
Poderá ser concedido parcelamento, nos termos do inciso II de débito fiscal decorrente de operações ou prestações de contribuinte que não esteja em situação cadastral regular perante o Fisco, se o débito estiver inscrito e ajuizado.
Consolidado o débito fiscal, será aplicado o percentual de acréscimo financeiro previsto no inciso II, de modo a se obter o valor da parcela mensal, o qual permanecerá constante da primeira até a última, desde que recolhidas nos respectivos vencimentos fixados no acordo de parcelamento.
2.1. Auto de Infração e Imposição de Multa (AIIM)
Relativamente ao débito exigido por meio de Auto de Infração e Imposição de Multa (AIIM) não inscrito em dívida ativa, as reduções previstas nos incisos I e II do tópico 2 aplicam-se cumulativamente aos seguintes descontos sobre o valor atualizado da multa punitiva (art. 1º, § 1º, do Decreto nº 64.564/19):
1. 70%, no caso de recolhimento em parcela única mediante adesão ao programa no prazo de até 15 dias contados da data da notificação da lavratura do Auto de Infração e Imposição de Multa (AIIM);
2. 60%, no caso de recolhimento em parcela única mediante adesão ao programa no prazo de 16 a 30 dias contado da data da notificação da lavratura do Auto de Infração e Imposição de Multa (AIIM);
3. 25%, nos demais casos de ICM/ICMS exigido por meio de Auto de Infração e Imposição de Multa (AIIM).
2.2. Liquidação em parcela única
Poderá ser liquidado exclusivamente em parcela única o débito fiscal (art. 1º, § 3º, do Decreto nº 64.564/19):
1. decorrente de operações ou prestações de contribuinte que não esteja em situação cadastral regular perante o Fisco, nos termos do item 4 do § 1º do art. 36 da Lei nº 6.374/89, ressalvado o disposto no § 4º do art. 1º do Decreto nº 64.564/19;
2. constituídos por meio da emissão dos documentos fiscais correspondentes, nos termos do art. 254-A do RICMS-SP, em relação a operações ou prestações destinadas a não contribuinte do imposto localizado neste Estado, realizadas por contribuinte de outra Unidade Federada que não estiver inscrito no Cadastro de Contribuintes do ICMS deste Estado.
2.3. Substituição tributária
Os débitos fiscais decorrentes de substituição tributária poderão ser parcelados em até seis parcelas mensais e consecutivas, aplicando-se nesse caso os percentuais previstos na alínea "a" do inciso II do tópico 2 (art. 1º, § 5º, do Decreto nº 64.564/19).
2.4. Fundo Estadual de Combate à Pobreza (FECOEP)
O PEP do ICMS não se aplica a débitos fiscais correspondentes ao adicional de 2% na alíquota do ICMS, previsto no art. 56-C do RICMS-SP que constituem receita do Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza (FECOEP), instituído pela Lei nº 16.006/15 (art. 1º, § 6º, do Decreto nº 64.564/19).
2.5. Liquidação com crédito acumulado, imposto a ser ressarcido ou precatórios
Para a liquidação de débitos fiscais nos termos do Decreto nº 64.564/19, não poderão ser utilizados (art. 1º, § 8º, do Decreto nº 64.564/19):
1. créditos acumulados;
2. valor do imposto a ser ressarcido da substituição tributária, conforme disposto no § 2º do art. 270 do RICMS-SP;
3. créditos de precatórios.
3. SALDO REMANESCENTE DE PARCELAMENTO DE DÉBITO
O PEP do ICMS aplica-se também a (art. 2º do Decreto nº 64.564/19):
I - débito decorrente exclusivamente de penalidade pecuniária por descumprimento de obrigação acessória, que não comporte exigência do imposto pela mesma infração no lançamento de ofício, ocorrida até 31/05/2019;
II - saldo remanescente de parcelamento celebrado no âmbito do Programa de Parcelamento Incentivado (PPI do ICMS), instituído pelo Decreto nº 51.960/07, e rompido até 30/06/2019, desde que esteja inscrito em dívida ativa;
III - saldo remanescente de parcelamento celebrado no âmbito do Programa Especial de Parcelamento (PEP do ICMS), instituído pelo:
a) Decreto nº 58.811/12, e rompido até 30/06/2019, desde que esteja inscrito em dívida ativa;
b) Decreto nº 60.444/14, e rompido até 30/06/2019, desde que esteja inscrito em dívida ativa;
c) Decreto nº 61.625/15, rompido até 30/06/2019, desde que esteja inscrito em dívida ativa;
d) Decreto nº 62.709/17, e rompido até 30/06/2019, desde que inscrito em dívida ativa;
IV - saldo remanescente de parcelamento deferido nos termos dos arts. 570 a 583 do RICMS-SP;
V - débitos de contribuinte sujeito às normas do SIMPLES Nacional, observado o disposto no tópico 4.
4. SIMPLES NACIONAL
Na hipótese de débitos de contribuintes do SIMPLES Nacional (art. 2º, parágrafo único, do Decreto nº 64.564/19):
1. poderão ser liquidados os débitos fiscais relacionados ao diferencial de alíquota, à substituição tributária e ao recolhimento antecipado, em parcela única ou parceladamente, nos termos do art. 1º do Decreto nº 64.564/19;
2. não poderão ser liquidados os débitos:
a) informados por meio da Declaração Anual do SIMPLES Nacional (DASN) ou do Programa Gerador do Documento de Arrecadação do SIMPLES Nacional - Declaratório (PGDAS-D);
b) exigidos por meio de auto de infração lavrado conforme os arts. 87 e 142 da Resolução CGSN nº 140/18.
5. DÉBITO FISCAL
Para efeito do PEP do ICMS, considera-se débito (art. 3º do Decreto nº 64.564/19):
I - fiscal a soma do imposto, das multas, da atualização monetária, dos juros de mora e dos demais acréscimos previstos na legislação;
II - consolidado, o somatório dos débitos fiscais selecionados pelo beneficiário, no Programa Especial de Parcelamento (PEP do ICMS), no endereço eletrônico www.pepdoicms.sp.gov.br.
Na hipótese de débitos decorrentes de operações ou prestações destinadas a não contribuinte localizado neste Estado, referido no item 2 do § 3º do art. 1º do Decreto nº 64.564/19, considera-se débito consolidado o valor informado pelo contribuinte à Secretaria da Fazenda e Planejamento, sem prejuízo do disposto no § 3º do art. 5º do mencionado decreto.
6. PRAZO PARA ADESÃO AO PEP DO ICMS
O contribuinte poderá aderir ao PEP do ICMS no período de 07/11/2019 a 15/12/2019, mediante acesso ao endereço eletrônico www.pepdoicms.sp.gov.br, no qual deverá (art. 4º do Decreto nº 64.564/19):
I - selecionar os débitos fiscais a serem liquidados nos termos do Decreto nº 64.564/19;
II - emitir a GARE-ICMS correspondente à primeira parcela ou à parcela única.
7. PARCELAS
7.1. Vencimento das parcelas
O vencimento da primeira parcela ou da parcela única será (art. 4º, § 1º, do Decreto nº 64.564/19):
1. no dia 25/11/2019, para as adesões ocorridas entre os dias 07 e 15/11/2019;
2. no dia 10/12/2019, para as adesões ocorridas entre os dias 16 e 30/11/2019;
3. no dia 20/12/2019, para as adesões ocorridas entre os dias 01 e 15/12/2019.
Na hipótese de parcelamento nos termos do inciso II do art. 1º do Decreto nº 64.564/19, o vencimento das parcelas subsequentes à primeira será no mesmo dia dos meses subsequentes ao do vencimento da primeira parcela, exceto no caso de ICM/ICMS exigido em AIIM (nos termos do item 3 do § 1º do art. 1º do Decreto nº 64.564/19), cujas parcelas vencerão no dia 25 dos meses subsequentes.
Considera-se adesão ao parcelamento a aceitação das condições estabelecidas no Decreto nº 64.564/19 e a obtenção do número PEP do ICMS, gerado pelo sistema.
A adesão ao PEP do ICMS não implica, necessariamente, celebração do parcelamento, visto que o acordo somente se concretizará com o recolhimento da primeira parcela, conforme disposto no inciso I do art. 6º do Decreto nº 64.564/19.
7.2. Forma de recolhimento
Para o recolhimento de qualquer parcela, deverá ser utilizada a GARE-ICMS emitida no endereço eletrônico www.pepdoicms.sp.gov.br, sob pena de o recolhimento não ser considerado para fins de liquidação do débito no PEP do ICMS (art. 6º da Resolução SFP/Conjunta nº 4/19).
Em se tratando de débito fiscal constituído por meio de emissão de documentos fiscais correspondentes, nos termos do art. 254-A do RICMS-SP, em relação às operações ou prestações destinadas a não contribuinte do imposto localizado neste Estado, previsto no item 2 do § 3º do art. 1º do Decreto 64.564/19, o recolhimento da parcela única deverá ser efetuado por GNRE, emitido por meio do endereço eletrônico https://www10.fazenda.sp.gov.br/GeradorIntegradoGuias/GeradorGNRE, utilizando-se a opção "ICMS a Consumidor Final não Contribuinte de Outra UF - Operação/Prestação", cabendo ao contribuinte o cálculo do valor do débito a ser liquidado nos termos do inciso I do art. 1º do Decreto nº 64.564/19
7.3. Recolhimento em atraso
Na hipótese de recolhimento de parcela em atraso, serão aplicados, além dos acréscimos financeiros referentes ao parcelamento, juros de 0,1% ao dia sobre o valor da parcela em atraso, desde que o acordo de parcelamento não esteja rompido, conforme previsto no inciso II do art. 6º do Decreto nº 64.564/19 (art. 5º, § 3º, da Resolução Conjunta SF/PGE nº 4/19).
8. IMPUTAÇÃO
Qualquer parcela recolhida antecipadamente, desde que o PEP do ICMS não esteja rompido, será imputada de modo a liquidar, total ou parcialmente, as parcelas na ordem decrescente de seus vencimentos (art. 7º da Resolução Conjunta SF/PGE nº 4/19).
No pagamento antecipado de débito fiscal parcelado, o acréscimo financeiro incidente sobre as parcelas vincendas será aquele fixado para o mês da efetiva liquidação.
9. DÉBITOS INSCRITOS EM DÍVIDA ATIVA
Tratando-se de débitos fiscais inscritos em dívida ativa, a adesão ao PEP do ICMS deverá corresponder a (art. 4º, § 5º, do Decreto nº 64.564/19):
1. todos os débitos de uma mesma Certidão de Dívida Ativa;
2. todas as Certidões de Dívida Ativa quando agrupadas numa execução fiscal.
10. OPERAÇÃO DESTINADA A NÃO CONTRIBUINTE LOCALIZADO NESTE ESTADO
Na hipótese de débito fiscal constituído por meio de emissão de documentos fiscais correspondentes, nos termos do art. 254-A do RICMS-SP, em relação a operações ou prestações destinadas a não contribuinte localizado neste Estado, referido no item 2 do § 3º do art. 1º do Decreto nº 64.564/19, a adesão ao PEP do ICMS deverá ser efetuada mediante solicitação à Secretaria da Fazenda e Planejamento, observado o prazo de 07/11/2019 a 15/12/2019, e com a apresentação do comprovante de pagamento dos débitos fiscais em parcela única (art. 4º, § 6º, do Decreto nº 64.564/19).
Referida solicitação dar-se-á com o envio de mensagem eletrônica pelo interessado à Secretaria da Fazenda e Planejamento, por meio do endereço de e-mailpep_difalec87@fazenda.sp.gov.br, informando os débitos fiscais que estão sendo liquidados, conforme modelo constante no Anexo I do Decreto nº 64.564/19, acompanhado do respectivo comprovante de pagamento da parcela única (art. 2º, § 4º, da Resolução Conjunta nº SFP/Conjunta nº 4/19)
11. IMPLICAÇÕES DO PARCELAMENTO OU PAGAMENTO EM PARCELA ÚNICA
O parcelamento ou pagamento em parcela única implica (art. 5º do Decreto nº 64.564/19):
I - confissão irrevogável e irretratável do débito fiscal consolidado e aceitação das parcelas fixadas;
II - expressa renúncia a qualquer defesa ou recurso administrativo ou judicial, bem como desistência dos já interpostos, relativamente aos débitos fiscais incluídos.
A desistência das ações judiciais e dos embargos à execução fiscal deverá ser comprovada, no prazo de 60 dias contado da data do recolhimento da primeira parcela ou da parcela única, mediante apresentação de cópia das petições devidamente protocolizadas.
Os documentos destinados a comprovar a desistência mencionada no parágrafo anterior deverão ser entregues na Procuradoria responsável pelo acompanhamento das respectivas ações.
O recolhimento efetuado, integral ou parcial, embora autorizado pelo Fisco, não importa presunção de correção dos cálculos efetuados, ficando resguardado o direito do Fisco de exigir eventuais diferenças apuradas posteriormente.
12. CELEBRAÇÃO E ROMPIMENTO DO PEP DO ICMS
O parcelamento previsto neste decreto será considerado (art. 6º do Decreto nº 64.564/19):
I - celebrado, com o recolhimento da primeira parcela no prazo fixado;
II - rompido, na hipótese de:
a) inobservância de qualquer das condições estabelecidas no Decreto nº 64.564/19, constatada a qualquer tempo;
b) falta de pagamento de quatro ou mais parcelas, consecutivas ou não, excetuada a primeira;
c) falta de pagamento de até três parcelas, excetuada a primeira, após 90 dias do vencimento da última prestação do parcelamento;
d) não comprovação da desistência e do recolhimento das custas e encargos de eventuais ações, embargos à execução fiscal, impugnações, defesas e recursos apresentados no âmbito judicial;
e) declaração incorreta, na data de adesão, do valor atualizado do depósito judicial para fins de abatimento do saldo devedor, ou cujo depósito não guarde relação com os débitos incluídos no parcelamento;
f) descumprimento de outras condições a serem estabelecidas em resolução conjunta pela Secretaria da Fazenda e Planejamento e pela Procuradoria Geral do Estado.
O rompimento do parcelamento celebrado:
1. implica imediato cancelamento dos descontos previstos no art. 1º do Decreto nº 64.564/19, reincorporando-se integralmente ao débito fiscal os valores reduzidos e tornando o débito imediatamente exigível, com os acréscimos legais previstos na legislação;
2. acarretará:
a) em se tratando de débito não inscrito na dívida ativa, a inscrição e o ajuizamento da execução fiscal;
b) em se tratando de débito inscrito e ajuizado, o imediato prosseguimento da execução fiscal.
13. LIQUIDAÇÃO DO DÉBITO FISCAL - COMPETÊNCIA
Para a liquidação do débito fiscal nos termos do inciso II do art. 1º do Decreto nº 64.564/19, serão observadas as condições estabelecidas em resolução conjunta do Secretário da Fazenda e Planejamento e do Procurador Geral do Estado (art. 7º do Decreto nº 64.564/19).
Na hipótese de recolhimento de parcela em atraso, serão aplicados, além dos acréscimos financeiros referentes ao parcelamento, juros de 0,1% ao dia sobre o valor da parcela em atraso.
14. GARANTIA INTEGRAL DA EXECUÇÃO FISCAL
A concessão dos benefícios previstos no Decreto (art. 8º do Decreto nº 64.564/19):
I - não dispensa, na hipótese de débitos ajuizados, a efetivação de garantia integral da execução fiscal, bem como o pagamento das custas, das despesas judiciais e dos honorários advocatícios, ficando estes reduzidos para 5% do valor do débito fiscal (art. 8º do Decreto nº 64.564/19);
II - não autoriza a restituição, no todo ou em parte, de importância recolhida anteriormente ao início da vigência do Decreto nº 64.564/19.
15. DEPÓSITOS JUDICIAIS
O valor dos depósitos judiciais efetivados espontaneamente em garantia do juízo, referente aos débitos incluídos no parcelamento, poderá ser abatido do débito a ser recolhido, desde que não tenha havido na ação decisão favorável à Fazenda Pública do Estado de São Paulo com trânsito em julgado, sendo que eventual saldo (art. 9º do Decreto nº 64.564/19):
I - do débito fiscal será liquidado nos termos do Decreto nº 64.564/19 ;
II - do depósito judicial em favor do beneficiário ser-lhe-á restituído.
Para fins do abatimento, o beneficiário deverá:
1. informar, no endereço eletrônico www.pepdoicms.sp.gov.br, após selecionar os débitos que serão parcelados ou liquidados em parcela única, o valor atualizado, na data de adesão, dos depósitos judiciais existentes;
2. autorizar a Procuradoria Geral do Estado a efetuar o levantamento dos depósitos judiciais, encaminhando petição nos autos da ação em que houver sido realizado o depósito, com a renúncia expressa aos recursos cabíveis e desistência daqueles já apresentados.
A cópia da petição protocolada mencionada no parágrafo anterior deverá ser entregue na Procuradoria responsável pelo acompanhamento da ação em que o levantamento deverá ser realizado, instruída com o comprovante do valor depositado, no prazo de 60 dias contado da celebração do parcelamento ou do recolhimento da parcela única.
O abatimento será definitivo, ainda que o parcelamento venha a ser rompido.
16. REQUERIMENTO PARA DISPONIBILIZAÇÃO DE DÉBITOS DO PEP DO ICMS
Caso haja débito fiscal passível de liquidação nos termos do Decreto nº 64.564/19 não disponível para seleção no endereço eletrônico www.pepdoicms.sp.gov.br, o contribuinte poderá requerer à Procuradoria Geral do Estado, até o dia 13/12/2019, a sua disponibilização no PEP do ICMS, conforme modelo constante no Anexo II "Requerimento para Disponibilização de Débitos do PEP do ICMS" (art. 10 da Resolução Conjunta SFP/PGE nº 4/19 e art. 4º, §§ 7º e 8º, do Decreto nº 64.564/19).
O disposto neste tópico aplica-se, também, a saldo remanescente de parcelamento deferido nos termos dos arts. 570 a 583 do RICMS-SP, rompido e não inscrito em dívida ativa, hipótese em que o contribuinte poderá requerer a inscrição do débito e a sua disponibilização no programa de parcelamento.
Referido requerimento será remetido à Secretaria da Fazenda e Planejamento que deverá, no prazo de 90 dias, incluir o débito fiscal no PEP do ICMS ou justificar a sua não inclusão.
O contribuinte será notificado, por e-mail, da disponibilização dos débitos no endereço eletrônico www.pepdoicms.sp.gov.br e do prazo de 30 dias para adesão ao programa de parcelamento.
Caberá ao Procurador Geral do Estado e ao Secretário da Fazenda e Planejamento, nas hipóteses de débitos inscritos e não inscritos na dívida ativa, respectivamente, decidir sobre os casos omissos (art. 10 do Decreto nº 64.564/19).